São Paulo, domingo, 9 de junho de 1996 |
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Aposentada elogia Copacabana
MARITA BOOS
Moradora do bairro há 30 anos, Arminda aproveita todas as opções de lazer que Copacabana oferece. Ela costuma ir com as amigas à praia e caminhar no calçadão. "Aqui a gente se diverte sem dinheiro", diz. O padrão de vida da professora é mantido com a soma de sua aposentadoria com a pensão deixada pelo marido, morto há 21 anos. Ela mora em um apartamento próprio, de três quartos. Arminda afirma que se tivesse de viver apenas com a aposentadoria de R$ 522,78 seria obrigada a se mudar para um quitinete. "Eu precisaria dar aulas particulares." Em março, ela quebrou o braço ao cair na rua e teve de interromper sua rotina por dois meses. Agora, já está voltando a caminhar diariamente no calçadão. Mesmo reconhecendo que o bairro mudou muito nos último 30 anos, Arminda não se mudaria de Copacabana. "O idoso aqui não envelhece tão rapidamente." Para Arminda, o idoso não sente solidão em Copacabana. "As pessoas acabam se conhecendo de tanto se encontrar no calçadão." Texto Anterior: Novo estatuto prevê melhorias Próximo Texto: 'Quando escurece não vejo nada' Índice |
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