São Paulo, domingo, 16 de junho de 1996
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Como chutar o cheiro de chulé

SUZANA CAMARÁ
DA REPORTAGEM LOCAL

O frio já dá seu ar da graça. Sapatos fechados, tênis, botas, meias grossas e um terrível cheiro de chulé (ergh!), também.
Pois é. No inverno nem mesmo uma moçoila sortuda ousa dizer que é pé-quente. Afinal, proferir nessa época do ano tal abóbora é assumir a porção suadoura e fedida do pezinho quando abafado.
E pensa que é fácil conviver com o apelido de chulerento?
Primo do mau-hálito, o cheiro de chulé é um baita estigma para seus portadores. Se até os avessos à higiene odeiam o apelido chulepento, calcular a dor dos limpinhos que padecem dessa alcunha é bico.
O que receitar para ajudá-los?
"Que não usem o mesmo sapato dois dias seguidos e que, ao chegarem em casa, troquem o calçado por um chinelo arejado", ensina a dermatologista Bianca Begnozzi.
Outras sugestões de Bianca são ter sempre à mão um par de meias extra que substitua o suado há mais de quatro horas, e caprichar na limpeza dos sapatos e na lavagem das meias.

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