São Paulo, domingo, 16 de junho de 1996
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FRASES

"Nunca mais piso nesse shopping. Só louco para entrar aí."
Rosângela Ribeiro dos Santos, 35, gerente da loja Decote V, do Osasco Plaza Center, que pediu transferência para outra filial

"Se não fosse transferida, iria procurar emprego em outro lugar."
Idem

"Está tudo uma merda só."
Antônio Henriques, dono da loja Grammy, depois de entrar pela primeira vez no shopping destruído

"Para reconstruir, vai levar uns cinco meses."
Idem, sobre a possibilidade de reabertura em 15 dias

"O movimento só volta ao normal daqui a dois anos, quando o trauma for superado."
Amália Laranjeira Pignatari, frequentadora do shopping

"Tenho medo de voltar ao trabalho, mas preciso ganhar a vida."
Oswaldo Troiano Júnior, vigilante, sobre a volta a suas funções

"Tenho experiência com assombração, porque trabalhei cinco meses à noite no Joelma. Os colegas sempre ouviam vozes e coisas mexendo. Comigo, nada."
Idem, sobre a possibilidade de ser mantido fazendo a segurança no período noturno

"Achei que o mundo estava desabando. Subia a rampa do estacionamento, de carro, quando houve a explosão. Nesse shopping, eu não volto nunca mais."
Rosângela Alves dos Santos, 19, que teve o seu Gol destruído em Osasco

"Eu vi tudo pela TV e fiquei assustada com o número de mortos. Não consigo imaginar que aquilo possa acontecer comigo."
Letícia Lima, 13, frequentadora de shoppings

"Temos que dar uma força para o shopping."
Andréa Henriques, dona da Grammy

"Alguém vai ter que pagar meu prejuízo."
Idem

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