São Paulo, domingo, 16 de junho de 1996
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Mutuário pode abater parcelas

DA REPORTAGEM LOCAL

Uma forma mais simples -mas pouco utilizada- de resgate do FGTS para a compra da casa própria é a utilização do dinheiro para amortizar parcelas de financiamentos do SFH.
Para isso, o trabalhador deve estar inscrito no fundo há três anos e seu saldo deve corresponder, no mínimo, a 12 vezes o valor de uma prestação.
O mutuário solicita ao banco que lhe concedeu o financiamento essa amortização. A CEF reserva mensalmente o dinheiro e o repassa ao banco. Pode ser abatido 40%, 60% ou 80% do valor de prestação.
Mas esse tipo de saque tem sido cada vez menos usado. Em 94, significou 1,19% do total de saques realizados por correntistas do FGTS. Em 95, caiu para 0,82%.
No primeiro trimestre de 96, chegou a 0,63%, segundo números obtidos pela Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Os resgates para a compra do imóvel, por sua vez, representaram 7,84% dos saques feitos em 95, contra 5,88% em 94. Nos primeiros três meses deste ano, o percentual foi de 7,51%.
"Os mutuários do SFH não sabem que podem usar o FGTS para amortizar o financiamento", diz André de Souza, assessor da CUT para assuntos relativos ao FGTS.
Ele afirma que o mutuário deve usar esse recurso como prevenção contra a inadimplência.
"O inadimplente não pode usar o fundo, pois uma das condições exigidas pela CEF é que esteja em dia com o pagamento."

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