São Paulo, segunda-feira, 17 de junho de 1996 |
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Internos fazem defesa
FREE-LANCE PARA A FOLHA Os internos que não gostaram da desativação da Santa Genoveva cortaram relações com o paciente José Soares dos Santos, 63.Santos disse em depoimento ao Ministério Público que a clínica servia comida de cachorro aos doentes. A veracidade do depoimento foi contestada por outros internos. Em visita ao amigo ontem à tarde, o contador José Martins Vaz, 44, defendeu a clínica. "Ele chegou à clínica há dez anos com câncer generalizado e está vivo até hoje. Por causa desse depoimento ninguém mais fala com ele, cujo único problema é a cegueira. Não sei se serviam mesmo comida de cachorro, mas o fato é que, para mim, que o visito toda semana, ele nunca se queixou de nada", disse Vaz. Eulália Gonçalves Pereira, 80, reclamou do tratamento. "Tenho problema na perna, e eles não faziam massagem", protestou. Texto Anterior: Desativação de clínica no Rio é adiada Próximo Texto: Para Jatene, vacinação teve sucesso Índice |
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