São Paulo, sexta-feira, 21 de junho de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

BAHIA; PARANÁ; PERNAMBUCO; PARAÍBA; CEARÁ; MARANHÃO; PARÁ; ESPÍRITO SANTO; SANTOS; AMAZONAS; RIO GRANDE DO SUL 1; RIO GRANDE DO SUL 2; ABCD; ACRE

* BAHIA
Motoristas, cobradores e despachantes das empresas de ônibus em Salvador (BA) decidiram ontem participar da greve geral. A CUT estima em 450 mil o número de trabalhadores baianos na greve geral.

* PARANÁ
O comando de greve da CUT no Paraná está apostando na paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba para garantir o sucesso da greve geral na capital A tendência da categoria é de não aderir à paralisação.

* PERNAMBUCO
Das 11 categorias que aderiram à greve em Pernambuco, apenas duas são do setor privado: a dos trabalhadores na indústria de bebidas e na indústria de borracha. As outras nove categorias são do setor público.

* PARAÍBA
A CUT da Paraíba espera para hoje a adesão de 200 mil trabalhadores à greve geral. Empresários paraibanos pediram reforço policial à Polícia Militar e Polícia Civil, para garantir o acesso de trabalhadores nas principais cidades.

* CEARÁ
A direção da CUT no Ceará estima que cerca de 10 mil trabalhadores devem aderir à greve geral no Estado. Os operários da construção civil, os professores e servidores da UFC (Universidade Federal do Ceará) e os metalúrgicos são as categorias mais mobilizadas. Os motoristas de ônibus não vão parar as suas atividades, mas fazer pequenas paralisações de apoio ao movimento.

* MARANHÃO
Pelo menos 14 categorias de trabalhadores do Maranhão vão aderir à greve geral, segundo a CUT. A principal estratégia da CUT em São Luís é a paralisação dos transportes rodoviários.

* PARÁ
As centrais sindicais esperam para hoje em Belém a adesão à greve geral, entre outras categorias, dos rodoviários, bancários e trabalhadores na panificação. Para a CUT, 30 mil trabalhadores em Belém vão cruzar os braços hoje.

* ESPÍRITO SANTO
O governo petista do Espírito Santo vai apoiar veladamente a greve geral hoje. Não será decretado ponto facultativo, mas o governo vai discutir "posteriormente" o desconto do ponto dos servidores faltosos.

* SANTOS
O prefeito de Santos, David Capistrano, anunciou que "só vai vai discutir depois" com os sindicatos aos quais os servidores faltosos são filiados para tomar a decisão de descontar o dia ou não.

* AMAZONAS
Participarão da greve parte das categorias dos servidores da Universidade do Amazonas, da Embrapa (Empresa Brasileira de Agropecuária), Eletronorte (Centrais Elétricas do Norte), Reman (Refinaria de Manaus), da Petrobrás e do CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais), todas filiadas à CUT.

* RIO GRANDE DO SUL 1
O prefeito de Porto Alegre (RS), Tarso Genro (PT), diz que vai negociar posteriormente entre o sindicato da categoria e a prefeitura as possíveis faltas dos funcionários que aderirem à greve geral hoje. Ele disse os funcionários terão "marcada a sua falta".

* RIO GRANDE DO SUL 2
A ATP (Associação dos Transportadores de Passageiros) disse que 18 ônibus foram apedrejados e tiveram seus pára-brisas quebrados ontem em uma tentativa de intimidação antecipada de quem deseja trabalhar. A entidade, que congrega as empresas de ônibus, não soube dizer quem fez o apedrejamento.

* ABCD
Com presença do presidente da CUT, Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, e do ex-presidente do PT Luiz Inácio Lula da Silva, os trabalhadores do ABCD fazem hoje um ato público. A concentração acontece às 10h na Praça da Matriz, em São Bernardo, de onde os trabalhadores devem sair em carreata por Santo André, Mauá e São Caetano.

* ACRE
Rio Branco não terá ponto facultativo hoje. O prefeito Jorge Viana (PT) apóia a greve, mas vai cortar o ponto dos funcionários que faltarem ao trabalho.

Texto Anterior: Centrais prometem parar 12 milhões
Próximo Texto: Centrais prometem parar 12 milhões hoje
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.