São Paulo, sexta-feira, 21 de junho de 1996
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Maioria quer juízo na FPF

MARCELO DAMATO
DA REPORTAGEM LOCAL

A maioria dos especialistas ouvidos pela Folha afirmaram que o caso precisa ser apurado na Justiça esportiva.
Um dos maiores defensores do despacho do juiz Marcos Gozzo disse que uma eventual condenação nos tribunais de futebol seria provável.
"Só estou esperando receber uma cópia do inquérito para começar o processo", disse o presidente da Federação Paulista de Futebol, Eduardo José Farah.
O dirigente afirmou entretanto que o ex-juiz Wilson Roberto Cattani não pode ser punido pelo tribunal da FPF. "Ele, que é pivô de todo esse caso, não faz parte do esporte e não está sujeito a punição."
Já Alves e Spironelli podem ser suspensos ou eliminados do futebol.
Apesar de o sigilo do inquérito ter sido aberto há mais de dois meses, o Tribunal de Justiça Esportiva da FPF ainda não tem cópia dele.
O processo está agora na Justiça comum, que pode decretar novo sigilo e atrasar o julgamento na esfera esportiva.
(MD)

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