São Paulo, sexta-feira, 21 de junho de 1996 |
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Secretária da Justiça quer apurar irregularidade da Casa Branca Governo obteve dossiês do FBI indevidamente CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Starr disse que aceita a missão desde que corte federal o autorize. Anteontem, ele disse que o episódio estava fora de sua jurisdição. Mas Reno argumentou que só Starr, que não é ligado ao governo, tem autonomia suficiente para investigar o caso. No final de 1993 e no início de 1994, a Casa Branca solicitou ao FBI e obteve as pastas de pelo menos 408 pessoas, entre elas muitos líderes da oposição. O diretor-geral do FBI, Louis Freeh, disse que a requisição constituiu "ostensivo desrespeito à privacidade". O presidente Bill Clinton pediu desculpas pelo incidente, que classificou de "erro honesto". No entanto, em depoimento à CPI do Senado que investiga caso, um agente do Serviço Secreto contestou a versão oficial da Casa Branca sobre o suposto erro. Richard Miller disse que o Serviço Secreto atualiza todos os meses sua lista de pessoas com acesso à Casa Branca. O governo havia afirmado que a requisição tinha sido feita com base em listas desatualizadas. O porta-voz do presidente Clinton, Mike McCurry, disse que o depoimento Miller "deixou tudo ainda mais confuso". Pesquisa Galllup mostra que 57% dos entrevistados acham que o governo cometeu um ato ilegal deliberado, e 24% acreditam na versão do "erro honesto". Texto Anterior: EUA se recusam a apoiar líder da ONU Próximo Texto: Australiano inventa teste que detecta risco de diabetes melito Índice |
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