São Paulo, sábado, 22 de junho de 1996 |
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Edu Gantous vira o DJ oficial
ERIKA PALOMINO
Criou-se em clubes como a Nation -onde até chegou a tocar- e o Massivo (na primeira fase), na virada da década. Passou a trabalhar profissionalmente como DJ como residente do clube Cha Cha Cha, onde ficou por dois anos. Com o fim da casa, em 95, Gantous caiu num buraco. Não havia naquele momento muitas possibilidades para DJs na cidade, sobretudo para o som que Gantous fazia, house/garage com influências da disco dos anos 70. Gantous teve de cavar seu próprio espaço. Junto ao promoter Vinicius Gama, realizou em janeiro a primeira festa LoveBomb, já em sua quarta edição. Inseguro, intercalava faixas garage com faixas tecno, desnorteando o público. "Fiquei meio perdido", admite. "Tentei tocar tecno -porque naquela época todo mundo tocava tecno em SP. Acabei voltando para a minha praia, que é esta." Desde março toca às terças no Massivo com o DJ Mauro Borges, praticamente o palco oficial do handbag na cidade. Domingo estréia na boate gay Rave a noite Sunday Boogie - Aplicando na Bolsa aos Domingos. Para tanto conta com a ajuda da feliz logomarca da bolsinha tipo Kelly com uma caixa de som dentro, idealizada pelo designer gráfico Jorge Morabito. Hoje, Edu Gantous acha que seu atual som "foi uma evolução". (EP) Texto Anterior: Londres detona o fenômeno Próximo Texto: Livro de entrevistas estimula o glamour da cena Índice |
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