São Paulo, terça-feira, 25 de junho de 1996 |
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Briga em quermesse deixa três mortos Barulho de fogos pode ser a causa FÁBIO ZANINI
A polícia está investigando a hipótese de que o motivo do crime tenha sido uma discussão por causa de fogos de artifício. "O desentendimento banal é a hipótese mais provável, mas também consideramos a possibilidade de vingança", disse o delegado Walter Possari. Os assassinos estavam foragidos até as 18h30 de ontem. Até agora, as únicas testemunhas são duas meninas de oito anos que escaparam de serem assassinadas. Uma delas é filha de Valdomiro de Souza, um dos mortos. Segundo o relato das garotas, Valdomiro, 36, seu irmão Claudemiro de Souza, 34, e Ricardo Oséias, 34, começaram a discutir, por volta de 0h30 do domingo, com um grupo de cinco pessoas que também participava da festa. O motivo seria o barulho causado por fogos que as crianças estouravam no meio da rua, que teria irritado o grupo. Valdomiro teria então decidido ir embora para evitar briga. Os três rapazes e as duas crianças deixaram o local num Chevette. Na rua Luís Pacola, a dois quarteirões de distância, o carro foi fechado por um veículo guiado pelos criminosos. As crianças disseram que Valdomiro pediu a elas que se abaixassem. Em seguida, os três saíram do carro para tentar conversar e foram mortos a tiros por três homens armados. Cada uma das vítimas levou três tiros na cabeça. A polícia tem poucas pistas sobre os responsáveis pela chacina. Um deles foi identificado por moradores da região como "Doni", um matador de aluguel das redondezas. Segundo a direção do cemitério jardim Santa Lídia, em Mauá, o enterro dos dois irmãos foi acompanhado por mais de cem pessoas. Texto Anterior: Polícia encontra carro cheio de armas pesadas em São José Próximo Texto: Polícia teme tentativa de libertar preso Índice |
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