São Paulo, terça-feira, 25 de junho de 1996 |
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Polícia teme tentativa de libertar preso
ROGERIO SCHLEGEL
"É preciso estar preparado para isso, já que muitos integrantes da quadrilha fugiram, e, ao que tudo indica, Hosmany era o chefe", afirmou o delegado Élson Matos da Costa, chefe da DAS de Minas. A polícia vai pedir hoje que um juiz autorize a transferência de Hosmany para Belo Horizonte, onde ele seria mantido preso com maior segurança. Ontem, foi montado um forte esquema de vigilância no hospital em que Hosmany espera a cirurgia para a extração da bala que quebrou o osso de sua perna. Havia policiais militares armados na frente do hospital, nos corredores e na porta do quarto do cirurgião. Policiais civis reforçavam a segurança. A imprensa não teve acesso a Hosmany. Segundo Costa, Hosmany seria o chefe da quadrilha "por ser o mais inteligente e ter ido ele mesmo buscar o resgate". À polícia, Hosmany disse que a casa que serviu como cativeiro em Governador Valadares -cidade onde mora sua família- foi alugada por sua irmã Ivone. Delegado O delegado João Reis, chefe da Delegacia de Operações Especiais da polícia mineira, já havia feito outras operações de resgate de sequestrados fora de seu Estado Em uma ocasião, ele libertou uma jovem de Valparaíso (MG) que estava em poder de sequestradores na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Segundo a DAS de Minas, a família do empresário sequestrado, Ricardo Rennó, só procurou a polícia na última quinta-feira. Improviso O delegado Élson Matos da Costa disse que o sequestro não foi planejado. "Eles estavam sem carro, pegaram o empresário porque ele ia passando num carro importado. Não sabiam nem sequer em que telefone encontrar a família ou quanto pedir." Costa diz que o valor de R$ 300 mil foi sugerido pelo próprio empresário, conforme a capacidade da família de levantar o dinheiro. (RSc) Texto Anterior: Briga em quermesse deixa três mortos Próximo Texto: Sequestrado foi acorrentado Índice |
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