São Paulo, quarta-feira, 26 de junho de 1996 |
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Depoimento de Richter em CPI vira bate-boca
VICTOR AGOSTINHO
Richter havia sido convidado para falar sobre atendimento na área de saúde mental com a implantação do PAS (Plano de Atendimento à Saúde). Representantes de entidades (Conselho Regional de Psicologia, SOS Saúde Mental, Instituto de Psicologia da USP e Núcleo de Estudos da Violência da USP, entre outras), depois que o secretário explicou o funcionamento do PAS, começaram a criticar a implantação do plano municipal. Ao afirmar que o município atendia antes do PAS 1,5 milhão de pessoas e que, quando estiver completamente implantado, passará a atender 7,5 milhões, Richter foi interrompido por Marcile Daud Júnior, do SOS Saúde Mental, com um grito de "mentiroso" e, depois, xingado de "cínico". O secretário, também gritando, retrucou: "O que vocês estão fazendo é política partidária. Eu não tenho medo do PT. A administração do PT foi uma vergonha para a saúde em São Paulo. Mentiroso é você". Richter, então, se levantou e abandonou o depoimento. Texto Anterior: Presos médico e administradora de clínica Próximo Texto: Covas altera repasse para universidades Índice |
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