São Paulo, quarta-feira, 26 de junho de 1996 |
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Vila Madalena procura um novo público
CELSO FIORAVANTE
As noites serão às quartas-feiras, quando lojas e ateliês vão permanecer abertos até as 22h para assim aproveitar o movimento daqueles que estão ali atrás de uma cerveja, mas que, eventualmente, podem se interessar por uma mesa, cadeira ou luminária. A organização do evento ainda é precária. Não existe qualquer calendário de atividades do recém-formado grupo e muito menos uma periodicidade de eventos. O roteiro é formado por 11 lojas e ateliês, como a Herança Cultural, a Marcenaria Baraúna e o ateliê de Moshe Gorban (veja todos os endereços em quadro ao lado). A loja Herança Cultural, por exemplo, trabalha em duas vertentes. Restaura móveis de designers históricos, principalmente dos anos 50 e 60, e os comercializa a preços mais acessíveis que os milhares de reais pedidos nos representantes oficiais dos designers. Trabalha ainda com uma seleção de designers nacionais que não façam feio frente aos americanos e europeus. Dirigida pelos arquitetos Paulo Alves e Francisco Fanucci, a Marcenaria Baraúna trabalha com madeiras recicláveis e produz móveis criados pela arquiteta Lina Bo Bardi e sua equipe. Também trabalha com móveis sob encomenda. Dois pontos do roteiro trabalham apenas com iluminação: a Arquitetura da Luz, de Adriana Adam, e Moshe Gorban. Os dois desenvolvem projetos especiais, além de produzirem vários tipos de luminárias. Texto Anterior: Bogart volta à guerra Próximo Texto: Lojas e ateliês do roteiro Índice |
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