São Paulo, quarta-feira, 26 de junho de 1996
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Bogart volta à guerra

INÁCIO ARAUJO
DA REDAÇÃO

Walter Lima Jr., que não é apenas um dos maiores cineastas brasileiros, mas um cineasta dotado de poder de observação crítica raro, certa vez observou que um filme de Michael Curtiz, qualquer um, mesmo um produto escancaradamente industrial, era dotado de um brio incomum.
Quem assistir "Passagem para Marselha" (TNT, 11h) poderá comprovar a verdade dessa observação. Na história, Humphrey Bogart é um jornalista que foge da Ilha do Diabo em 1943 para melhor combater os nazistas.
Ele e seus companheiros tentarão chegar à França e evitar que o navio em que viajam caia nas mãos do governo de Vichy.
Em uma palavra, é "Casablanca" (1942), o grande sucesso de Curtiz, requentado. E é inferior a "Casablanca", esteja claro. Mas, que classe na requentada: há política, guerra, aventura, suspense, tensão. Mas há, mais que tudo, solidez.
(IA)

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