São Paulo, quarta-feira, 26 de junho de 1996
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Daniel Senise reflete sobre os contrastes

CRISTINA GRILLO
DA SUCURSAL DO RIO

Um dos expoentes da Geração 80 (grupo de artistas plásticos surgidos na década passada na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio), o artista plástico Daniel Senise, 40, volta a montar uma exposição individual na cidade depois de dois anos.
A partir de 11 de julho, sete trabalhos inéditos do artista serão mostrados na Galeria Thomas Cohn (em Ipanema, zona sul do Rio).
Os trabalhos apresentados são de grandes dimensões e mostram uma preocupação de Senise com as texturas.
Em outras, Senise usa camadas de "voile" superpostas. "Há um contraste entre leveza e peso nos trabalhos, mas o material que uso agora é o mesmo com que venho trabalhando, só que organizado de outra maneira", explica.
Outros sete trabalhos de Senise estão sendo expostos na Feira de Artes de Caracas (Venezuela). Artista convidado pelos organizadores da mostra, Senise não se empolga com este tipo de exposição.
A mostra dos trabalhos de Senise comemora um marco da galeria Thomas Cohn: é a centésima exposição organizada em seus 13 anos.
Para ele, uma avaliação dos centros culturais da cidade mostra que enquanto o Paço Imperial e o Centro Cultural Banco do Brasil (ambos no centro da cidade) criaram um ambiente adequado para exposições, o Museu de Arte Moderna (MAM, também no centro) perdeu seu rumo.
"As duas melhores exposições apresentadas lá nos últimos tempos foram a Expo Bebê (uma feira de produtos infantis) e a Expo Síndico (uma feira de produtos destinados aos administradores de imóveis)."

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