São Paulo, quinta-feira, 27 de junho de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Mercado de opções é o próximo alvo
MILTON GAMEZ
O segredo da rentabilidade do Matrix no ano passado foi o diferencial entre os juros internos e os externos, explica o sócio Antônio Carlos de Freitas Valle, o Tom. Operando pesado nos mercados à vista e futuros de juros e de câmbio, o Matrix alavancou resultados. Trouxe dólares (US$ 100 milhões em três anos) de fora para aplicar em reais. "Essa arbitragem foi muito lucrativa, mas praticamente acabou este ano", lamenta o banqueiro. Por outro lado, o Matrix, ao contrário da concorrência, não perdeu um tostão sequer com a forte crise de inadimplência que se abateu sobre a economia em 1995. Por uma simples razão: não faz empréstimos. A "expertise" dos sócios do Matrix vem de longe. André Lara Resende e Tom são egressos do Banco Garantia, outro campeão de lucros. Roberto Eduardo Moritz veio do Safra, onde também cuidou da gestão pessoal do patrimônio de Joseph Safra. Roberto Ruhman, o sócio mais recente, trabalhou no Citibank, no Safra e no Banque Indosuez. Agora, os sócios do Matrix preparam o futuro do banco voltando as atenções para o mercado de capitais -pano de fundo da administração dos fundos de investimento. "Estamos entrando com tudo nas ações, montando carteira com papéis de empresas de segunda e terceira linhas, com boas perspectivas de ganhos futuros", diz Tom. "É o nosso novo desafio, já que nos formamos praticamente na renda fixa." Texto Anterior: Matrix desbanca Boavista e torna-se o mais rentável Próximo Texto: Glossário Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |