São Paulo, quinta-feira, 27 de junho de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Obra recomeça em 2 trechos

DA REPORTAGEM LOCAL

Em duas semanas, o governo do Estado deve retomar outras três obras do metrô atualmente paradas. São elas: os trechos Clínicas-Vila Madalena e Itaquera-Guaianazes e as obras do CCO (Centro de Controle e Operações).
A ligação entre Itaquera-Guaianazes -cuja administração será feita pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos)- e o trajeto até Vila Madalena entram em operação em dois anos, segundo estimativa da assessoria de imprensa do Metrô.
Juntos, os três trechos -incluída a ligação até Tucuruvi- significam um aumento de 12,5 quilômetros aos atuais 44 quilômetros de linhas do metrô.
Além da estação final Vila Madalena, essa extensão terá ainda a construção da estação Sumaré.
A ligação até Guaianazes prevê outras duas estações: Pêssego e José Bonifácio.
Modernização
Os recursos destinados ao CCO -cujo total não foi revelado-, pretendem reduzir um atraso de 26 anos nos equipamentos da central.
Atualmente, toda a linha Norte-Sul do metrô é operada com um computador fabricado na década de 70 e que tem memória comparável à de uma calculadora moderna.
Segundo Senna Frederico, a modernização não trará novos serviços ao usuário. "Só vai tornar o trabalho dos técnicos mais fácil."
Outras linhas
O próximo trecho a ser licitado pelo Estado deve ser o que liga a estação Clínicas ao Morumbi. O obstáculo a essa licitação está na obtenção dos recursos.
Segundo o secretário dos Transportes Metropolitanos, R$ 400 milhões já estariam garantidos por financiamentos junto ao BNDES.
O Estado espera conseguir os R$ 300 milhões restantes com o Banco Mundial (Bird), um banco japonês ou com a prefeitura.

Texto Anterior: Consórcio viabiliza obra
Próximo Texto: Câmara aprova nova ponte na marginal
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.