São Paulo, quinta-feira, 27 de junho de 1996 |
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'Tenho dó, e não raiva'
RUI DANTAS
Mas, não satisfeita com o resultado do exame de paternidade, prometeu processar o jogador "por danos morais". "Não tenho raiva dele, só dó", afirmou. * Notícias Populares - Você teve medo do exame dar negativo? Cristina Mortágua - Não, nunca tive dúvidas de que ele era o pai, mas tinha de provar para a sociedade. Quero ver o que ele vai dizer agora: que eu o forcei a ter relações comigo? Que eu tirei sêmen dele à força? NP - O que você pretende fazer agora? Mortágua - Vou processar o Edmundo por danos morais. Ele queimou meu filme, perdi diversos trabalhos. Ele diz que eu quero me promover, mas sempre me escondi. Se ele fosse um Ayrton Senna, tudo bem. NP - Como foi o período da gravidez? Mortágua - Eu sofri muito. Quase perdi o apartamento que estava comprando porque tive que pagar advogado. NP - Como começou seu caso com Edmundo? Mortágua - Nós nos conhecemos por meio de um cabeleireiro em comum e começamos a sair em dezembro de 93. Durou três meses. Ele se casou em janeiro de 94. Eu fiquei grávida em fevereiro de 94. NP - E a esposa dele? Mortágua - Acho que eles se merecem. Eu não aguentaria tudo isso. NP - Vocês conversaram depois da gravidez? Mortágua - Tivemos um encontro quando eu estava no quinto mês. Ele veio à minha casa, mas com aquele tom ameaçador, disse que eu ficasse quietinha. Teria tudo o que quisesse, mas, se dissesse aos jornais, me queimaria. NP - Ele já viu o Alexandre? Mortágua - Uma vez minha amiga Neuza levou o Alexandre para ver o Edmundo treinar na praia. Quando ele viu o menino, fez um escândalo. A semelhança é tanta que ele descobriu na hora. NP - Você tem mágoa do Edmundo? Mortágua - Não, só dó. Texto Anterior: Pré-datado abafa crise no Corinthians Próximo Texto: Filho de modelo é de Edmundo, diz exame Índice |
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