São Paulo, quinta-feira, 27 de junho de 1996
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Síria condena e Israel culpa Irã

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A explosão na Arábia Saudita causou uma onda de condenação em todo o mundo, até mesmo da Síria, país acusado pelos Estados Unidos de apoiar o terrorismo.
O presidente do país, Hafez al Assad, "comunicou condolências e desejou aos feridos uma rápida recuperação", segundo seu porta-voz Jubran Kurieh. O presidente sírio também condenou o atentado em um telefonema para o príncipe saudita Abdullah.
O ataque também foi condenado pela Liga Árabe, para quem o atentado "contradiz os ensinamentos islâmicos e as tradições árabes". O líder palestino Iasser Arafat também condenou o atentado.
Israel ofereceu assistência médica para os soldados dos EUA e acusou o Irã pelo ato. O premiê Binyamin Netanyahu falou com Bill Clinton para oferecer ajuda.
O presidente israelense, Ezer Weizman, disse que o Irã era o responsável pelo ataque. Os iranianos negaram o envolvimento, mas não se declararam sobre o atentado.
Vários países da Europa também condenaram a explosão. A Itália disse que era uma "violência bárbara". O Reino Unido afirmou que a explosão era um ato de "pura maldade". Os alemães e os russos também condenaram o atentado.
O presidente da França, Jacques Chirac, pediu uma coordenação mundial para combater o terrorismo. O local afetado pela explosão abrigava 134 franceses.
O Conselho de Segurança da ONU enviou condolências às famílias das vítimas.

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