São Paulo, sexta-feira, 28 de junho de 1996 |
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Parlamentar ganha R$ 24 mil para trabalhar 9 dias em julho Convocação extraordinária custará cerca de R$ 9,5 milhões DENISE MADUEÑO
Formalmente, a convocação ocorrerá de 1º a 31 de julho, mas os deputados terão folga a partir do dia 19, para trabalhar nas campanhas eleitorais. A convocação vai significar R$ 24 mil na conta bancária do parlamentar. Além do salário de julho, R$ 8.000, o parlamentar terá direito a receber mais dois salários como ajuda de custo, um no início da convocação e outro no fim. Na hipótese da realização de nove sessões, levando-se em conta a soma do que será pago no mês, cada dia de trabalho do deputado no plenário vai custar R$ 2.600. O líder do PMDB, Michel Temer (SP), afirmou que, se houver votações às terças e quartas-feiras, "já será bom". Com votações apenas em dois dias da semana, o parlamentar fica com os outros cinco dias para fazer campanha em seu Estado. Atualmente, a semana do deputado já tem se resumido a dois dias de votação. Sem votações, a falta do parlamentar não é computada para efeito de desconto em seu salário. A convocação vai custar aos cofres públicos cerca de R$ 9,5 milhões só com os extras aos 513 deputados e 81 senadores. O salário extra, a título de ajuda de custo, foi criado para o parlamentar pagar os gastos com transporte de seus Estados para Brasília e outras despesas. A pauta da convocação inclui 11 projetos de emenda constitucional e 27 projetos de lei. Texto Anterior: Datafolha errou os resultados em pesquisa sobre a reeleição Próximo Texto: Governo inclui 31 portos e 12 usinas na lista de privatizações Índice |
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