São Paulo, sexta-feira, 28 de junho de 1996
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Peugeot propõe alternativa

CLÓVIS ROSSI
ENVIADO ESPECIAL A LYON

Um novo programa contra a poluição do ar nas grandes cidades e contra congestionamentos está sendo lançado pelo grupo francês Peugeot, aproveitando a reunião de cúpula do G-7, o grupo dos sete países mais ricos do mundo.
É o automóvel por assinatura, que, pelo menos na propaganda da firma francesa, combina, para o usuário, as vantagens do carro próprio e do táxi.
Mas, para o ar das cidades, a diferença está no motor do veículo: é elétrico e, portanto, não-poluente. O sistema funciona assim: o interessado faz a assinatura e recebe um aparelhinho idêntico aos pagers.
Sempre que necessitar do carro, digita o número de seu código e o de seu cartão de crédito, em cuja conta será debitado o gasto.
Recebe, em resposta, o aviso sobre a disponibilidade do veículo em um dos parques de estacionamento que serão espalhados pela cidade.
Vai até lá e usa o carro, como se fosse um táxi sem motorista. Com uma pequena vantagem econômica: a Peugeot calcula que o preço de cada deslocamento será cerca de 2 francos franceses (R$ 0,40) inferior ao de uma corrida de táxi.
Além do motor elétrico, a vantagem do sistema é haver menos veículos em circulação nas cidades. Uma espécie, portanto, de rodízio permanente.
O motor elétrico, por sua autonomia relativamente reduzida, só permite deslocamentos urbanos. Não dá para viajar.
O carro, em exposição na porta do Palácio de Congressos de Lyon, quartel-general da reunião deste ano do G-7, parece um buggy, pelo tamanho e design, mas, ao contrário deste, é coberto. Comporta apenas duas pessoas.

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