São Paulo, quarta-feira, 3 de julho de 1996
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Governo quer abrir telefonia convencional junto com 'teles'

Venda da Telebrás está prevista para o final de 1998

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo pretende abrir a telefonia convencional ao capital privado e privatizar o Sistema Telebrás ao mesmo tempo. O Ministério das Comunicações estudava fazer a abertura e a privatização em duas etapas. As ações estão previstas para o final de 1998.
Em janeiro, segundo o ministro Sérgio Motta, começa a reestruturação da Telebrás. A telefonia convencional será dividida em quatro grandes áreas. Cada uma das áreas terá uma "tele" -a ser privatizada- e uma empresa privada.
Motta avaliava que poderia estabelecer a competição da Telebrás com as empresas privadas. Mudou de idéia. Segundo ele, as amarras a que estão submetidas as estatais, em especial a Lei de Licitações, tornam inviável a competição.
"As estatais levam seis meses para fazer concorrência, enquanto as empresas privadas vão até a esquina e compram o que querem na hora e pelo menor preço", disse.
Motta debateu ontem o assunto nas comissões de Assuntos Econômicos e de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado.
Telefonia celular
O lançamento de editais para abrir ao capital privado a telefonia celular e os serviços de satélites depende da aprovação de projeto de lei que está no Senado.
O líder do governo no Senado, Elcio Alvares (PFL-ES), acredita que isso ocorrerá este mês. O tema faz parte da pauta de convocação extraordinária do Congresso.

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