São Paulo, quarta-feira, 3 de julho de 1996 |
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O ínfimo homem cresce
INÁCIO ARAUJO
Jack Arnold trabalhou sobre um texto de Richard Matheson a história do homem que, por conta de radiação atômica, começa a diminuir. O achado do filme é que o fato físico é superado pelo metafísico. Ao mudar de tamanho, são também as relações do homem com as coisas que se alteram. Atravessar um cômodo torna-se um épico; um pequeno inseto vira um monstro. Mas o que o filme pergunta, em sua tortuosa parábola, é: o que é a distância, o que é um combate, o que é a solidão? Em suma, por meio da anomalia somos introduzidos a um homem, esse ser que o filme nos mostra ao mesmo tempo ínfimo e grandioso face ao maravilhoso, aterrador e inexplicável fenômeno que é a vida. (IA) Texto Anterior: Posso assumir a mãe do filho do Edmundo? Próximo Texto: Ciúmes; Teste de Audiência; Painel Cultural; Burocracia Índice |
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