São Paulo, sexta-feira, 5 de julho de 1996
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Fraudes começaram em 87

87 - Em crise financeira, Banco Nacional começa a simular operações de crédito fictícias com o objetivo de forjar balanços positivos

90 - Empréstimos fictícios começam a predominar no balanço do Nacional. Passam a representar 123% do patrimônio do banco

92 - BC abre processo administrativo contra o Nacional por suspeita de "caixa dois" (contabilidade paralela para driblar o fisco). Nada descobre

novembro de 95 - O governo edita MP (medida provisória) criando o programa de socorro a bancos. Duas semanas depois, o BC intervém no Nacional, vende a "parte boa" ao Unibanco e injeta R$ 5,898 bilhões na "parte ruim"

fevereiro de 96 - Vaza informação de que as operações de crédito fictícias somam R$ 5,367 bilhões. O presidente do BC, Gustavo Loyola, diz que FHC sabia das fraudes desde outubro, mas volta atrás

março de 96 - Governo consegue impedir a CPI dos Bancos no Congresso. Diretoria do BC depõe no Senado, mas não informa detalhes do socorro ao Nacional, alegando sigilo bancário

maio de 96 - Comissão de Inquérito do BC elabora relatório preliminar. Aponta empréstimos irregulares que representam 75% do crédito do Nacional. Rombo chega a R$ 6,734 bilhões -estimativa inicial era de R$ 4,6 bilhões

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