São Paulo, sexta-feira, 5 de julho de 1996
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Ação em 95 matou 2 reféns

DA REPORTAGEM LOCAL

Uma das últimas ações da PM em casos envolvendo reféns aconteceu em novembro do ano passado. Também se tratava de uma tentativa de assalto. Dois reféns foram mortos por atiradores de elite do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), segundo a perícia.
Durante a tentativa de assalto a uma construção no Morumbi (zona oeste), dois ladrões mativeram 18 operários como reféns desde a tarde do dia 7 de novembro até a madrugada do dia seguinte, quando policiais do Gate invadiram o local do cativeiro.
A ação terminou com a morte dos dois ladrões e dois reféns.
Os policiais alegaram que os ladrões haviam matado os reféns. A versão nunca foi confirmada pelos sobreviventes.
Exames do IC (Instituto de Criminalística) confirmaram que tanto os ladrões como os reféns foram mortos pelos policiais.
O capitão Vagner Cesar Gomes Tavares Pinto, o tenente Rodolfo Cortez Ramos de Paula e os sargentos Amilton Ribeiro da Silva, Silvio Lucio Sabino e Luiz Antonio Guandalini Alves estão sendo processados por homicídio doloso.
O julgamento do caso, segundo o promotor Fernando Barone Nucci, do Tribunal de Justiça Militar, deve acontecer em um ano.
Em outubro de 94, outro policial do Gate, o cabo Marco Antonio Furlan, foi considerado culpado pela morte da professora Adriana Caringi, em março de 90. Adriana também era refém de uma dupla de assaltantes.

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