São Paulo, sexta-feira, 5 de julho de 1996
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Tiro pode ter sido dado pela PM

DA REPORTAGEM LOCAL

A refém Ada Coscarella pode ter sido morta por um tiro disparado por policiais. Ela recebeu dois disparos. Um teria acertado a perna direita e outro, as costas.
Segundo o delegado Celso Alexandre da Silva, do 33º DP, as armas dos policiais militares envolvidos na perseguição serão apreendidas e enviadas para o IC (Instituto de Criminalística).
O IC deverá analisar se a bala que matou a refém saiu de um dos dois revólveres calibre 38 que estariam com o ladrão ou de alguma das armas dos policiais militares.
A Polícia Civil abriu inquérito para apurar o roubo na Union Service e as mortes da refém, do PM e do assaltante. "Só o teste de balística poderá confirmar de quais armas saíram os disparos que acertaram as vítimas", disse o delegado.
"Não sei se esses tiros foram dados pela PM", disse. Os dois reféns que estavam no carro, Cristina Alves da Silva e Carlos Jorge de Brito, disseram também, segundo o advogado, que o assaltante estava calmo durante a fuga.
Brito saltou do carro antes de o Gol bater em uma lanchonete na avenida Mutinga. Segundo Ana Maria Fragoso, 27, sua irmã Cristina disse que aproveitou que o ladrão estava recarregando a arma para correr. "A Ada não pôde sair porque estava baleada", disse.

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