São Paulo, sexta-feira, 5 de julho de 1996
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Orçamento de Colégio Militar é reduzido

DA REPORTAGEM LOCAL

A Prefeitura de São Paulo reduziu em R$ 77,17 milhões o custo do Colégio Militar de São Paulo, que será construído no Ibirapuera.
Uma nova licitação foi aberta, excluindo da obra os quatro prédios residenciais que seriam destinados aos oficiais militares.
O Colégio, que tinha o custo estimado em R$ 120 milhões, sairá por no máximo R$ 42,83 milhões, incluindo o complexo esportivo.
A prefeitura acatou a deliberação do Tribunal de Contas do Município (TCM), que considerou ilegal a construção dos edifícios.
Os prédios teriam 314 apartamentos e 24 suítes, mas não estavam previstos no projeto de lei aprovado na Câmara Municipal.
O relações-públicas do Comando Militar do Sudeste, coronel Eliasar de Oliveira Almeida, disse que o Exército não faria pronunciamentos sobre a nova concorrência e sobre a exclusão dos apartamentos do projeto.
O vereador José Eduardo Cardozo (PT) disse que ainda considera elevado o custo do colégio. "O orçamento de 1996, prevê gastos de apenas R$ 8 milhões para essa obra", disse. "O Maluf vai deixar o resto do contrato para ser executado na próxima administração."
O vereador diz, porém, que isso é ilegal, pois a "lei de licitações estabelece que nenhum prazo pode ultrapassar o período de vigência do crédito orçamentário".
A assessoria de imprensa da Emurb (Empresa Municipal de Urbanização) nega que haja irregularidade. "O colégio só vai começar a ser construído em dezembro. Portanto, é impossível que a obra não fique para a próxima administração." Os editais estarão à venda a partir do dia 08 de julho.

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