São Paulo, sexta-feira, 5 de julho de 1996
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Venda externa de café solúvel sobe 5,39%

JACQUELINE LATTARI
DA REPORTAGEM LOCAL

O volume de café solúvel exportado pelo Brasil no primeiro semestre deste ano cresceu 5,39% em comparação ao mesmo período do ano passado.
No primeiro semestre foram exportadas 28.058 toneladas, contra 26.623 toneladas de janeiro a junho de 95, segundo balanço da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics).
Apesar de o volume ter crescido, a receita das exportações caiu, afirmou Roberto Ferreira Paulo, presidente-interino da Abics.
A expectativa era que a receita atingisse US$ 288,1 milhões no primeiro semestre. A receita foi de US$ 207,3 milhões, ficando 28,04% abaixo da expectativa.
A queda é decorrente do alto preço do café verde (matéria-prima para a produção do solúvel) no Brasil. "A indústria brasileira teve de reduzir os preços, porque a matéria-prima no exterior ficou mais barata", disse Mauro Malta, diretor-executivo da Abics.
A expectativa no final de 95 era que o preço da venda do café solúvel fosse de US$ 8.100 por tonelada. "Na verdade, ficou em US$ 7.390 por tonelada", disse Malta.
A previsão para o segundo semestre deste ano é que o preço médio das exportações fique em US$ 6.800 por tonelada. Se isso se confirmar, a receita total no ano será de cerca de US$ 413 milhões.
Mercados
Entre os que mais compraram café solúvel do Brasil está a Rússia e os demais países do Leste Europeu. A Rússia importou o equivalente a US$ 74,96 milhões.
"Existem 22 marcas brasileiras de café solúvel no Leste Europeu. Nosso objetivo, agora, é conquistar o mercado chinês", afirmou o diretor-executivo da Abics.

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