São Paulo, sexta-feira, 5 de julho de 1996 |
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Unimed implanta cartão para consultas
CÉLIA DE GOUVÊA FRANCO
Aproximadamente 900 consultórios médicos também deverão ter recebido, em três meses, seus terminais leitores de cartões. A intenção da Unimed é facilitar o processo para marcar consultas. Quando todo o sistema estiver implantado, inclusive em laboratórios e hospitais, o usuário da Unimed não vai precisar de nenhum documento para conseguir fazer consultas, exames e mesmo internações -só o cartão magnético. A Unimed espera não ter problemas com o novo sistema, que usa tecnologia já empregada há mais de 15 anos pelos bancos. Essa tecnologia foi adaptada às peculiaridades de um plano de saúde, informa José Gadanha, diretor da Open Concept, uma das duas companhias de informática contratadas para implementar as mudanças. Menos fraudes Schmidt espera que o uso de cartões e computadores traga ainda outra vantagem: a redução no número de fraudes, como contas superfaturadas e uso abusivo dos benefícios. Ele não sabe a dimensão desses problemas, que seriam crônicos nas empresas de saúde. A médio prazo, a diminuição das fraudes tende a reduzir custos. A Unimed também prevê cortar pela metade o custo do processamento burocrático de cada consulta. Schmidt diz que essas reduções serão repassadas aos usuários no próximo reajuste dos planos, em julho de 97. A implantação do cartão faz parte de um processo de reengenharia adotado pela Unimed de São Paulo no qual estão sendo investidos R$ 6 milhões no prazo de dois anos, segundo Marcos Cesar Trevizan, gerente da empresa. Como parte desse programa, uma pesquisa está atualmente ouvindo clientes para saber o que querem de um plano de saúde, além de pagarem o menos possível e serem bem atendidos. Texto Anterior: Petrobrás prepara licitação para gasoduto Índice |
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