São Paulo, sexta-feira, 5 de julho de 1996
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Argentina pede perdão fiscal ao FMI

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Argentina negociará na segunda quinzena de agosto um "perdão" ("waiver") com o Fundo Monetário Internacional (FMI) por não ter conseguido cumprir as metas fiscais negociadas com o organismo financeiro. Segundo Juan Llach, vice-ministro da Economia, o país vai colocar o problema com "absoluta franqueza". O Tesouro argentino acumulou um déficit de US$ 1,6 bilhão no primeiro semestre, US$ 125 milhões acima do previsto no acordo com o FMI.
LLach afirmou ontem que o impacto da reativação econômica sobre a arrecadação demorou mais do que o esperado, mas deve se fazer sentir nos próximos meses. Ele reafirmou a previsão oficial de crescimento do PIB argentino neste ano de 5%. Observadores esperam crescimento de apenas 1,5%.
O PIB argentino caiu 4,4% no ano passado em decorrência da crise financeira mexicana no final de 1994. No primeiro semestre de 96 a deflação (redução média dos preços) argentina chegou a 0,7%.
O FMI aceitou um déficit fiscal de US$ 2,5 bilhões para 96 ao conceder um empréstimo "stand by" (crédito de reserva) de US$ 1 bilhão por um prazo de 21 meses.

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