São Paulo, sexta-feira, 5 de julho de 1996
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Leste Europeu demonstra alívio

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Os antigos satélites soviéticos receberam com alívio a vitória de Boris Ieltsin na Rússia.
"Ieltsin, apesar de não ser um modelo de democracia, representa muito mais estabilidade que Ziuganov", disse Matyas Eorsi, presidente do Parlamento húngaro.
Já o presidente do legislativo polonês, Bronislaw Geremek, vê várias questões preocupantes: a saúde de Ieltsin, o apoio de 40% da população aos neocomunistas e o peso do nacionalismo capitaneado por Alexander Lebed.
A China, antiga rival da extinta URSS na liderança do mundo comunista, disse acreditar que o resultado vai melhorar as relações bilaterais. Já o governo cubano não comentou a vitória de Ieltsin.
O governo do Japão considerou o resultado como um passo importante na democratização da Rússia, mas expressou preocupação com a saúde do presidente.
Entre os países ocidentais, a aprovação ao resultado da eleição foi unânime. O chanceler alemão, Helmut Kohl, amigo de Ieltsin, telefonou para desejar-lhe boa sorte no novo mandato. O presidente da França, Jacques Chirac, mandou mensagem de congratulação.
O secretário-geral da Otan (a aliança militar ocidental), o espanhol Javier Solana, elogiou a vitória de Ieltsin e disse que a organização espera poder colaborar com o novo governo russo.
O secretário-geral da ONU, Boutros Boutros-Ghali, também enviou mensagem de congratulação ao presidente da Rússia.

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