São Paulo, domingo, 7 de julho de 1996
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Violeiros e debates sobre "musas" animam a noite

XICO SÁ
DO ENVIADO ESPECIAL

As noites do restaurante Divina Gula, o "point" da era pós-"República das Alagoas", em Maceió, têm acabado em discussões acaloradas sobre duas "musas" locais.
Enquanto os debates se alongam no Divina Gula, um ícone da era Collor, a boate Middô, agora sob a direção do comandante Jorge Bandeira, tenta se reerguer.
É o templo dos "mauricinhos de engenho", a nova geração de herdeiros e parentes de usineiros.
Nas proximidades dos dois lugares, violeiros costumam promover um encontro fictício nos seus "repentes" à beira mar: cantam, nas barracas da praia de Pajuçara, versos que narram a suposta chegada de PC ao céu.
Maceió continua sendo um belo ponto turístico, mas passa por dificuldades. Basta dizer que dos seus 700 mil habitantes, 103 mil figuram na lista de inadimplentes do Serviço de Proteção ao Crédito.

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