São Paulo, domingo, 7 de julho de 1996
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Lei não deve afetar vendas

RODRIGO VERGARA
DA REPORTAGEM LOCAL

As restrições que constam do projeto aprovado pelo Congresso no dia 26 não devem alterar a publicidade dos produtos derivados do tabaco nem afetar suas vendas, de acordo com Ronaldo Costa, diretor de comunicação da Abifumo (Associação Brasileira da Indústria do Fumo).
No que se refere à publicidade, Costa afirma que as restrições previstas pelo projeto já constavam da portaria 477, de 1995, que hoje regulamenta o setor.
A única restrição nova seria a do artigo 6º, que proíbe a veiculação de propaganda de cigarros -e outros produtos abrangidos pela lei- em "trajes esportivos, relativamente a esportes olímpicos".
Costa afirma que a indústria do fumo não se utiliza desses meios para fazer publicidade.
"A veiculação desse tipo de associação é irrelevante", diz o diretor de comunicação.
Ingerências
A restrição ao uso do cigarro em alguns locais também foi comemorada. "Com a sanção e regulamentação, isso (o projeto) vai acabar com as outras ingerências de Estados e municípios."
O representante dos fabricantes de cigarros afirma que o projeto "vem disciplinar uma balbúrdia de leis".
Segundo Costa, a inclusão de locais coletivos de trabalho nessa restrição também não é novidade, na prática, e não deve alterar o consumo.
"Muitas empresas já adotaram esse tipo de restrição, definindo locais específicos para fumantes", afirma.
(RV)

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