São Paulo, terça-feira, 9 de julho de 1996 |
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Massacre do Pará causa crise jurídica Promotor questiona pedido de juiz ESTANISLAU MARIA
Em 17 de abril, ação da Polícia Militar deixou 19 sem-terra mortos na cidade. Ao receber a denúncia de homicídio doloso (intencional), feita pelo Ministério Público contra os PMs, o juiz Oliveira argumentou que carecia de subsídios e devolveu o inquérito ao coronel que o presidiu, João Paulo Vieira, para novas diligências. "Pedir diligências é uma atribuição do Ministério Público. Caberia ao juiz simplesmente aceitar ou rejeitar a denúncia", disse Dahas. "Para corrigir esse erro de procedimento do juiz, eu encaminhei pedido de 'correição parcial' ao TJE", afirmou o promotor. Se o tribunal deferir o pedido do promotor, o juiz Oliveira terá de aceitar ou rejeitar a denúncia do Ministério Público. Texto Anterior: Banco nega "ato ilícito" Próximo Texto: Brasil é campeão de desigualdade social Índice |
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