São Paulo, quinta-feira, 11 de julho de 1996 |
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Detentos destroem celas em rebelião Mais de 800 presos se rebelam em MS DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE E EM SALVADOR Uma rebelião que durou oito horas destruiu 12 celas do complexo penitenciário de Campo Grande (MS). Não houve feridos.O complexo penitenciário é formado pelo presídio de segurança máxima, Instituto Penal de Campo Grande e presídio feminino. Nos dois primeiros, dos cerca de 850 presos, 50 começaram às 8h (9h de Brasília) a queimar colchões e a quebrar as paredes das celas. A rebelião ocorreu porque agentes penitenciários, que entraram em greve ontem por causa do atraso no pagamento de junho, se negaram a abrir as celas para o banho de sol e visitas. Segundo a direção do presídio de segurança máxima, a rebelião se estendeu aos outros presos. São 528 presos no presídio de segurança máxima e 329 no Instituto Penal. Policiais cercaram o local. No presídio feminino, 155 detentas se rebelaram. Às 16h (17 de Brasília), o secretário de Justiça, João Pereira da Silva, 61, anunciou o pagamento dos salários dos 650 agentes e oficiais do Estado até a sexta-feira. Morte A polícia de Salvador (BA) abriu ontem inquérito para apurar a morte de Geraldo Lopes de Santana, 33, preso na madrugada do último domingo e encontrado morto anteontem em uma delegacia. Segundo a polícia, o cunhado dele disse em depoimento que Santana foi espancado antes de ser colocado dentro do carro da PM. Texto Anterior: Roubo a banco deixa 1 morto na Paulista Próximo Texto: Governo tem R$ 40 mi para remédios Índice |
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