São Paulo, quinta-feira, 11 de julho de 1996
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Tiroteio na Paulista mata assaltante

DA REPORTAGEM LOCAL

Um tiroteio durante a tentativa de roubo a uma agência do Unibanco na esquina da rua Rafael de Barros com a avenida Paulista, no Paraíso (zona sul), deixou um ladrão morto ontem, às 11h40.
O soldado da PM José Roberto de Jesus, 45, estava conversando com um amigo, que trabalha na segurança do banco, quando foi abordado por dois homens.
Um deles tinha um papel na mão e perguntou sobre a localização de uma rua. Em seguida, teria sacado uma arma e dominado o policial.
O vigia, amigo do policial, entrou no banco, fechou a porta giratória e também sacou uma arma. Dois outros ladrões estavam em um Fiat Uno preto.
O soldado, que estava sem farda, empurrou um dos assaltantes e correu para um estacionamento ao lado, que pertence a uma agência do banco Itaú.
Perseguição
Dois ladrões perseguiram o policial, um deles com uma escopeta e o outro com um revólver calibre 38. "O que estava com o revólver veio atirando", disse o PM.
O policial afirmou que se jogou no chão e, como estava encurralado, decidiu voltar e correr na direção dos ladrões, atirando.
"Acertei um deles. O outro, que estava com a escopeta, fugiu após a arma falhar", disse o policial.
Os três assaltantes fugiram no Fiat Uno. Somente as três letras da placa do carro foram anotadas pela segurança do Unibanco.
Duas testemunhas confirmaram a versão do policial militar no 36º DP, na Vila Mariana (zona sul), que registrou o caso.
O homem baleado pelo soldado foi identificado como Flávio de Souza Galu, 20. Ele foi levado por policiais para o pronto-socorro Vergueiro, onde morreu.
A PM, o Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) e um helicóptero da polícia procuraram os fugitivos, mas não haviam conseguido encontrar os três outros ladrões até as 20h de ontem.
Quatro homens do Plantão Judiciário da PM estiveram na delegacia e no local do tiroteio para recolher informações sobre o caso.
Como o policial militar envolvido no tiroteio estava de folga e usava uma arma particular, o caso será analisado pela Justiça comum.

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