São Paulo, quinta-feira, 11 de julho de 1996
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Médico diz que explosão não deve deixar sequelas em Maluf

Prefeito faz exames e decide não adiar viagem a Washington

FABIO SCHIVARTCHE
DA REPORTAGEM LOCAL

O prefeito de São Paulo, Paulo Maluf, não deve ter sequelas do acidente ocorrido anteontem, durante a inauguração de apartamentos do Projeto Cingapura em Aricanduva (zona leste).
Os exames médicos realizados ontem constataram que o estampido do rojão, que explodiu a poucos centímetros do ouvido esquerdo do prefeito, não provocou lesões internas graves. Maluf foi submetido a uma tomografia computadorizada e a testes auditivos.
Segundo o otorrinolaringologista Antônio Douglas Menon, 63, foram constatadas lesões nas células ciliares da cóclea (responsáveis pela transmissão do som) e no canal semicircular (que coordena o equilíbrio), mas há 90% de chance de uma recuperação total.
"Ele apresentou uma melhora de 60% em apenas um dia de tratamento", disse Menon.
Maluf está sendo medicado com sedativos e vasodilatadores e decidiu não adiar a viagem para Washington (EUA), onde assina empréstimo do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) de R$ 150 milhões para o Cingapura.
"Ainda estou um pouco tonto, mas, se tiver algum problema, me interno em algum hospital norte-americano", disse Maluf, durante inauguração de passarela na manhã de ontem.

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