São Paulo, quinta-feira, 11 de julho de 1996
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Os melhores X-Games

CARLOS SARLI

Depois da vitória nos Extremes Games, na semana passada, Rodil Rubens de Araújo Júnior, o Ferrugem, 18, deu uma rápida passada pelo Brasil, a caminho da Alemanha, onde tenta conquistar o título mundial de skate, modalidade street style. Entre respostas monossilábicas e outras nem tanto, deu a seguinte entrevista.
Como são os X-Games?
É um campeonato com os esportes que não estão na Olimpíada; faz-se esse evento para que as pessoas vejam que esses esportes são fortes. A organização, a acomodação e a comida estavam melhor que em 95.
O que você comia lá?
No almoço, verduras. Não era bom, mas tinha de tudo lá. Muita massa também.
Como era a divisão dos atletas no alojamento?
Em cada quarto ficavam dois atletas independentemente da modalidade. Mas eu não fiquei no alojamento. Fiquei em hotel.
O nível dos atletas era muito bom? A competição foi difícil?
Já saí daqui para ganhar. Uns dias antes do evento, em entrevista, falei que iria ganhar.
Você não acha pretensão falar assim?
Não. Porque o que eu falo eu cumpro. Não é à toa que fui bicampeão (94/95) brasileiro profissional invicto.
Quais são os seus planos para o futuro?
Vou prestar vestibular. Quero prosperar minha marca "Ferrugem Skate" pelo Brasil. E também quero importar motos, já que meu pai faz isso.
Faça uma comparação entre o apoio que você recebe no Brasil e no exterior.
Falta muito apoio aqui no Brasil. Nos EUA, é diferente. Por isso que muitos atletas foram para lá, como o Bob e o Digo. Eles dão mais valor lá. Já me ofereceram, mas eu não quero sair do Brasil.
Quantos skatistas participaram do X-Games?
Os 24 melhores do mundo. Havia dois brasileiros na "street" e três na "vertical".

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