São Paulo, sexta-feira, 12 de julho de 1996 |
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PT evita criticar adversários para facilitar futuros acordos
EMANUEL NERI
"Por mais que eles me provoquem, e eles têm feito isso com bastante insistência, não vamos responder", disse ontem. "É melhor aproveitar nossa energia em outras atividades da campanha." Por trás da tática adotada pela petista, está sua posição confortável nas pesquisas eleitorais. "Não tenho motivos para isso (responder a ataques). Até porque tenho uma vantagem enorme em relação a todos eles." A última pesquisa Datafolha, divulgada em junho, revela que Erundina oscila entre 31% e 32% das intenções de votos. José Serra (PSDB) e Francisco Rossi (PPB) têm 20% cada um, enquanto Celso Pitta (PPB) aparece com 11%. A coordenação petista acha que o cenário é excelente para a campanha que pretende fazer. A disputa, na opinião dos petistas, vai ocorrer entre os demais candidatos que querem garantir seu lugar no segundo turno. Nesse cenário, o PT acha que não há motivos para choques com os outros candidatos. Querem que o chamado "jogo sujo" da campanha ocorra entre os adversários. Além de preservar a candidata de desgastes com bate-bocas eleitorais, o PT acha que o estilo suave deixa o terreno limpo para eventuais acordos no segundo turno. Mais promessas Erundina visitou ontem bairros da periferia sul de São Paulo. Repetiu promessas que tem feito para a população pobre, como a redução do preço das tarifas de ônibus. Se eleita, promete liberar recursos para a população pobre comprar material de construção. Texto Anterior: Cidade de governista é uma das mais favorecidas Próximo Texto: Viagem de Covas vira romaria de candidatos Índice |
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