São Paulo, sexta-feira, 12 de julho de 1996
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Governo quer liberar batata argentina

Alimento conteria produto cancerígeno

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Ministério da Agricultura vai pedir a revisão do mandado de segurança da Justiça do Paraná que proibiu a entrada de batatas argentinas no Brasil.
O ministro Arlindo Porto disse ontem que tentará reverter a decisão da Justiça, alegando que o antibrotante usado na batata argentina, o IPC, não é impróprio para o consumo.
Ele é permitido nos Estados Unidos e em países da Europa.
No mês passado, a Associação dos Produtores de Batata do Paraná entrou com uma ação na Justiça para bloquear a comercialização do produto argentino no país. Eles alegaram que o IPC é cancerígeno.
O ministro da Agricultura da Argentina, Felipe Solá, disse que a divulgação da suspeita do IPC ser cancerígeno já prejudicou os produtores argentinos. Ele disse que quer discutir com o Brasil a reparação desse dano. A Argentina exporta anualmente 3 milhões de sacos de 30 kg de batata para o Brasil.
O ministro disse que 80% da produção de 96 ainda está na Argentina. Segundo ele, o produto poderá ser comercializado em 60 dias.

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