São Paulo, sexta-feira, 12 de julho de 1996 |
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Medida que suspende reajuste deve excluir contrato coletivo Governo também pode isentar as pequenas empresas DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O governo deverá excluir os contratos coletivos e 45 pequenas empresas da medida preventiva que suspendeu os reajustes das mensalidades de planos de saúde feitos a partir de abril."Os contratos coletivos são fechados entre os planos e empresas, que têm maior força para negociar os aumentos", disse o titular da SDE (Secretaria de Direito Econômico), Aurélio Wander Bastos. Segundo ele, as 45 pequenas empresas foram excluídas da medida preventiva porque o Ministério da Fazenda considerou razoáveis os índices pedidos por elas. Bastos disse que 13 cooperativas ligadas à Unimed propuseram reajuste entre 14% e 24%. Outras 32 associadas da Abramge (Associação Brasileira das Empresas de Medicina de Grupo) propuseram índices entre 17,27% e 24,99%. Com esses percentuais, o governo forneceu um parâmetro às empresas do nível de aumento que considera razoável. O governo, entretanto, ainda não chegou a um acordo com as grandes empresas. Bastos chegou a receber sinalização da Amil para um reajuste de 27,5%, mas a proposta não foi formalizada. Segundo ele, o acordo com as pequenas indica que o cartel está sendo quebrado. "Agora, esperamos fechar acordos em cascata." Os reajustes das empresas que ainda não fecharam acordo com o governo continuam limitados à inflação dos 12 meses anteriores. Também foram excluídos da medida os planos criados por empresas e órgãos públicos para seus próprios funcionários. Texto Anterior: Custo de vida no segundo semestre preocupa a Fipe Próximo Texto: Restituição do IR começa na segunda Índice |
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