São Paulo, sexta-feira, 12 de julho de 1996 |
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Novo inibidor tem bom resultado
JAIRO BOUER
No primeiro deles, Martin Markowitz e David Ho usaram em 12 pacientes um inibidor da protease inédito, ainda não aprovado pelo FDA (agência que regula as drogas nos EUA), o nelfinavir, em combinação com o AZT e o 3TC. Devido à terapia, o vírus não foi detectado no sangue examinado no laboratório nem na"contagem" de HIV feita já na 12ª semana de tratamento. Na 16ª semana, com os testes mais sensíveis (de terceira geração), o vírus não foi detectado no sangue de nenhum dos pacientes. A redução no número de partículas virais foi a maior até agora obtida com o uso de coquetéis que incluem um inibidor da protease. A droga provocou também um aumento significativo das células de defesa do organismo. Na 20ª semana, não houve mais novas infecções oportunistas ou qualquer tipo de câncer relacionado à Aids. Um dos pacientes teve de abandonar o tratamento por causa de efeitos colaterais. Esse estudo continua a ser levado adiante e vai tentar determinar o significado da ausência prolongada de vírus no sangue. (JB) Texto Anterior: Brasileiros protestam contra preços de remédios Próximo Texto: Sarampo pode servir de exemplo para Aids Índice |
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