São Paulo, quarta-feira, 17 de julho de 1996
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Paralisação em Santos afeta 24 navios

FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

Doze dos 36 navios atracados no porto de Santos (SP) conseguiram operar ontem, segundo dia da greve dos motoristas e trabalhadores em guindastes e empilhadeiras da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo). No primeiro dia da greve, sete haviam operado.
Segundo a estatal, os comandantes de dois dos navios atracados -Semena (embarque de carvão) e Ned Lloyd Califórnia (embarque e desembarque de contêineres)- decidiram deixar Santos sem realizar as operações, para que não tivessem prejudicada a programação de escalas em outros portos.
A adesão à greve é total.
Estão paradas as operações de entrega e recebimento de cargas em pátios e armazéns.
Conseguem operar os navios que fazem embarques de contêineres por caminhões vindos diretamente das ruas, os que possuem guindastes de bordo ou processos automáticos de embarque.
Os dois sindicatos não aceitam a proposta de reajuste salarial de 10,5% da Codesp. Eles pedem 18%.
Em audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho não houve acordo. A greve pode ser julgada hoje. Os operários e funcionários administrativos não aderiram à greve até ontem.

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