São Paulo, quarta-feira, 17 de julho de 1996 |
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Philip Morris investe R$ 227 mi no RS
LÉO GERCHMANN
Com isso, eleva-se para R$ 351,6 milhões o total aplicado na indústria do fumo no Rio Grande do Sul. A Souza Cruz e a Universal Leaf Tabacos (exporta tabaco) já haviam anunciado investimentos de R$ 82,6 milhões e de R$ 42 milhões, respectivamente. Os três investimentos vão representar a criação de 1.092 empregos diretos (217 da Souza Cruz, 300 da Philip Morris e 575 da Universal) e 6.200 indiretos. O vice-presidente da divisão de tabaco da Philip Morris Brasil, Richard Sucre, disse não estar preocupado com a lei publicada ontem no "Diário Oficial da União" restringindo o cigarro em locais públicos e privados. "Há oito anos a empresa se auto-regulamenta, veiculando comerciais na televisão apenas à noite e sem a utilização de menores de idade como atores", disse ele. Para Sucre, "é bom que as regras estejam bem definidas. A lei não interfere nos nossos planos". A Philip Morris está, conforme seu vice-presidente, satisfeita com os resultados obtidos no Brasil. "Só no primeiro ano do Plano Real, o consumo de cigarros no país cresceu 11%", afirmou. O consumo de cigarros hoje no Brasil é de R$ 130 bilhões anuais. No mundo, é de R$ 5,5 trilhões anuais. A Philip Morris participa com 16% do mercado brasileiro. A capacidade de produção da Philip Morris no Brasil passará dos atuais 28 bilhões de cigarros/ano para 43 bilhões em 1998. Com isso, segundo o governo gaúcho, o Brasil será o segundo produtor mundial, atrás apenas dos EUA. Texto Anterior: Wall Street despenca, mas se recupera Próximo Texto: Lançada em SP caixa postal para "pager" Índice |
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