São Paulo, quarta-feira, 17 de julho de 1996 |
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Cresce uso de micro nas casas de S. Paulo
RODOLFO LUCENA
Segundo a pesquisa, 18% das famílias já têm micro em casa -no ano passado, em junho, eram 17%. Isso significa que 404 mil famílias já incorporaram o micro às utilidades domésticas, principalmente como instrumento de diversão (leia texto abaixo). O 486 ainda é o computador mais usado -13% das famílias, por exemplo, possuem 486DX4. As máquinas Pentium -mais rápida linha de processadores da Intel para micros pessoais- tiveram grande crescimento: no ano passado, eram 1% das instalações. Ainda há um formidável -mas declinante- exército de antigos micros baseados no processador 386. São 17% dos micros instalados -no ano passado, havia 14% de 386DX e 8% de 386SX. Mercado crescente Essa tendência de crescimento do mercado doméstico no Brasil deve ficar ainda mais acentuada nos próximos anos. É a observação do consultor Sergio Lozinsky, sócio-diretor da Price Waterhouse. "Aqui essa tendência de uso do micro em casa chegou mais tarde do que no exterior e só agora começa a ser mais forte", diz ele. Um fator a contribuir para o crescimento é a entrada dos bancos no segmento, oferecendo alternativas de financiamento. Além disso, as grandes fabricantes começaram a direcionar seus esforços para atender o mercado de usuários domésticos principalmente de um ano para cá. Hoje, praticamente todas as grandes empresas têm máquinas preparadas para o uso pela família (leia texto abaixo). Micros sem marca Mas os grandes fabricantes ainda não conseguiram vencer a atração dos preços mais baixos oferecidos por montadoras menores. A maioria das instalações nas casas é de micros montados -na pesquisa, 12% responderam ter micro sem marca. Mas outras citações -como Samsung (fabricante de monitores), Intel e PC- devem ser tomadas em consideração, o que leva o total dos sem marca a pelo menos 23%. A pesquisa Datafolha de âmbito nacional ouviu 2.791 pessoas, em 122 municípios em todas as unidades da Federação, em 24 e 25 de junho. É um levantamento estatístico por amostragem estratificada por sexo e idade, com sorteio aleatório dos entrevistados. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos, em um intervalo de confiança de 95%. A pesquisa em São Paulo foi realizada dia 19 de junho e ouviu 651 pessoas, sendo filtrados os integrantes das classes A, B e C (454 pessoas). A margem de erro é de quatro pontos percentuais. Texto Anterior: Conteúdo é o segredo do sucesso na Internet Próximo Texto: Jogos são o grande destaque Índice |
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