São Paulo, sábado, 20 de julho de 1996
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Ministro apóia livre negociação entre patrões e empregados

Flexibilização é defendida pelo governo

FÁBIO ZANINI
DA AGÊNCIA FOLHA, NO ABCD

O ministro do Trabalho, Paulo Paiva, disse ontem que a flexibilização da jornada de trabalho deve ser feita por livre negociação entre trabalhador e empresa, e não por meio de uma lei.
"Acho que o sindicalismo brasileiro já tem maturidade suficiente para definir esse tema conforme a realidade de cada empresa", disse.
Paiva participou da solenidade de posse da nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (filiado à CUT), em São Bernardo (Grande São Paulo).
O ministro afirmou que o limite ideal para a jornada de trabalho flexível é de 63 horas semanais.
A flexibilização da jornada de trabalho, que poderia variar conforme o ritmo da produção é defendida pelo governo como uma das medidas para combater o desemprego.
O novo presidente da entidade, Luiz Marinho, apresentou um programa para gerar 10 mil empregos na região do ABC nos próximos três anos. O programa está centrado em dois pontos básicos: a consolidação da região do ABC como corredor de escoamento de produtos de exportação e a diminuição do déficit de moradias da região (estimado, segundo Marinho, em 120 mil casas).

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