São Paulo, sábado, 20 de julho de 1996 |
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À procura de pistas
DO "THE NEW YORK TIMES" . Deformações de estruturaSe há buracos na fuselagem, eles podem determinar se o dano foi causado por causas internas ou externas . Partes rachadas Podem identificar que se havia problemas estruturais antes da queda, diferentes das rachaduras provocadas pelo impacto . Cores Danos às partes metálicas -e a cor delas- variam dependendo da proximidade do fogo e da intensidade do calor. Algumas partes do motor são mergulhadas em tinta quando fabricadas. Se uma peça quebrada tiver restos de tinta em seu interior, ela pode ter tido um defeito de fabricação . Resíduos químicos As substâncias achadas nos destroços, assim como a forma em que foram encontradas, podem oferecer pistas. Um material explosivo, por exemplo, pode ficar impregnado nos destroços de forma peculiar . Lâmpadas Os filamentos estariam estendidos se as lâmpadas estivessem acesas na hora do choque. Um filamento estendido em uma luz de emergência poderia indicar uma porta aberta, por exemplo. Mas, se o sistema elétrico tivesse caído antes do choque, os filamentos não estariam estendidos . Documentos Os registros de manutenção e serviços no avião, assim como os registros profissionais dos tripulantes, podem fornecer provas . Caixa-preta Se for encontrada, pode ser usada para criar uma simulação em computador dos movimentos finais do vôo. Um explosivo deixaria uma "assinatura sonora" no gravador . Reconstituição Ao remontar o quanto for possível do avião, os investigadores podem determinar se o avião tinha "integridade estrutural" antes da queda, ou se alguma parte importante está faltando Os Boeing-747 sofrem 1,64 acidente a cada milhão de vôos. A média dos aviões é de 1,83 acidente por milhão Texto Anterior: Objetos são recolhidos Próximo Texto: Co-piloto era investigado Índice |
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