São Paulo, domingo, 21 de julho de 1996 |
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Coluna Joyce Pascowitch
JOYCE PASCOWITCH PRONTA ENTREGACambalhota Apresentador mimado e bicho amestrado não entram no Galpão Acrobático Fratelli, onde se tira o chapéu para a tradição do circo -sem qualquer medo de ser moderno. Junto com trupe de mais sete atores, há dez anos Marcelo Castro (foto) fez orgulho circense virar projeto de vida. Equilibrando o conceito de new circus -que move montagens como o Cirque du Soleil-, o grupo ensaiou espetáculos, armou aulas, formou novos artistas e converteu malabarismos em aplausos. Com "Uma Noite e Tanto", encantou platéias e fez muita gente lembrar que o espetáculo não pode parar. E se tem festa, eles entram em cena. Para mostrar ao respeitável público como se ganha a vida na maior euforia. * Qual a sua maior acrobacia? Uma descida da chaminé -com 120 metros de altura- da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre. A vida é palco iluminado? Pena que a maioria só enxergue as sombras. O que faz você engolir fogo? Vontade de viver. Domador de leão é bom para... Controlar os políticos do Brasil Quem vive fazendo malabarismo? Fernando Henrique Cardoso. Quando um elefante amola muito a gente? Quando está em cima da gente. Quando o bêbado derruba a equilibrista? Só quando o whisky é de quinta. Já se sentiu com cara de palhaço? Quando resolvi tirar meus documentos no Detran. Clown ou clone? Clown -com muito orgulho. Para onde mandaria o homem-bala? Sendo eu o homem-bala, pra outro universo. Já viu mulher virar gorila? Toda vez que chego tarde em casa. Cartola multipla coelhos? Se tiver um casal dentro... Quem você colocaria no globo da morte? Todo o Congresso Nacional. O que faz você andar de monociclo? O que se refere à cidadania. Texto Anterior: Coluna Joyce Pascowitch Próximo Texto: Aborto, homossexuais e catolicismo Índice |
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