São Paulo, domingo, 21 de julho de 1996 |
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Telefone passa a ser garantia
FREE-LANCE PARA A FOLHA A proprietária da empresa de entregas Therz Express Motoboys (SP), Cynthia Carvalho, 25, chegou a caucionar (bloquear como garantia) sua linha telefônica para conseguir um empréstimo, que, no final, não foi concedido."Depois de um mês, quando eu achava que estava tudo certo, o banco disse que não tinha verba para liberação do crédito." Depois, afirma a microempresária, o banco voltou atrás e disse que faria o financiamento se a conta tivesse grande movimentação. "Sou microempresária e preciso de dinheiro. Como posso ter uma grande movimentação na conta?" O empresário Paulo Ramos, 46, dono da Coral-Construtora Ramos (MG), entrou na Justiça contra o Banco Safra. Pediu em juízo que o banco apresente a planilha de cálculos que foi usada para chegar ao valor atual de sua dívida. No ano passado, era de R$ 58 mil. Hoje, afirma, querem renegociá-la por R$ 286 mil. "Se for provado que o valor é correto, eu pago", afirma. O departamento jurídico do Safra, via assessoria de imprensa, disse que não vai falar enquanto o caso estiver na Justiça. Dono do Mercado Goto (SP), Keiki Goto diz que enfrenta problemas com o Bradesco. Segundo ele, o banco quer renegociar sua dívida de R$ 17 mil em seis meses. "Nesse prazo, o valor das parcelas continuam alto. Não alivia." A assessoria de imprensa do Bradesco diz que Goto está negociando normalmente com o banco. Texto Anterior: Crédito tem acesso complicado Próximo Texto: CARTAS Índice |
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