São Paulo, quarta-feira, 24 de julho de 1996 |
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Reino Unido faz cerco contra fraudes
IGOR GIELOW
A Securities and Futures Authority, órgão regulador da City, confirmou à Folha por meio de sua assessoria que as regras de controle serão mudadas. Seu presidente, Nicholas Durlacher, disse à revista "Briefing", do órgão, que o caso do Barings levou à conclusão de que era preciso mudar as formas de fiscalização. Segundo o jornal "Financial Times", isso se deve ao fiasco do órgão no caso Barings. O banco, que tinha a família real como cliente, foi à lona após perder mais de US$ 1,2 bilhão em um dia por ações fraudulentas do operador Nick Leeson, baseado em Cingapura. A crise também encerrou a carreira de dois executivos do Barings no mercado financeiro londrino. A Securities and Futures Authority, porém, não conseguiu punir o chairman do Barings e seu adjunto. Peter Baring, o chefe, e Andrew Tuckey escaparam dos inquéritos envolvendo o caso. O temor sobre as operações no sistema bancário britânico também levou o Bank of England, o banco central do Reino Unido, a tomar uma medida inédita. Anteontem, Michael Foot, um dos principais executivos do banco, enviou carta às 500 instituições financeiras sob seu controle. Na carta, ele pede redobrado controle das transações externas. Texto Anterior: CEF avalia o Bamerindus Próximo Texto: BC sofre crítica por tentar evitar risco Índice |
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